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Doar medula óssea é doar esperança de vida (05/06/2012)

 

Esse é o slogan da campanha do TRT-MG para doação de medula óssea, com o objetivo de ampliar o cadastro de doadores e aumentar, por consequência, as probabilidades de todos que aguardam na fila encontrarem o doador compatível, especialmente um jovem de 17 anos, acometido de leucemia, que está muito perto de nós e que você vai conhecer brevemente.

Para ser um doador de medula óssea é preciso ter entre 18 e 54 anos de idade e não ser portador de algumas doenças, como as infecciosas e hematológicas. Mas é preciso, principalmente, ter vontade de ajudar o próximo, ou ter consciência de que qualquer um pode precisar desse banco de doadores a qualquer momento, caso em que, muitas vezes tem início uma corrida contra o relógio, nem sempre vencida pelo paciente.

Tomada a decisão de ser um doador – que é motivo apenas de alegria: para quem doa, pela felicidade de salvar vidas, e para quem recebe, por encontrar na solidariedade do outro a chance da cura – o interessado deve procurar a Hemominas munido de documento de identidade com foto e preencher o formulário de cadastramento. Em seguida, passar pela coleta de 5ml de sangue (da mesma forma que se faz para os exames comuns) para o exame de HDL, por meio do qual são identificadas as características importantes do sangue.

O tipo de HDL de cada pessoa cadastrada é incluído num banco de dados do Redome, que é ligado ao Inca – Instituto Nacional do Câncer, subordinado ao Ministério da Saúde. Sempre que aparece uma pessoa com necessidade de transplante de medula, a compatibilidade é verificada nesse banco, para ver se se encontra um doador compatível. Caso seja encontrado, outros testes sanguíneos são realizados, e se tudo der certo, o desejo de doar tem de ser confirmado. Importante aqui salientar que é preciso ter bastante convicção no ato do cadastramento, porque a negativa da doação no momento em que há um receptor compatível gera muito sofrimento, tanto para quem recua na doação quanto para quem tem negada uma chance de vida.

O resultado do exame de HDL não é entregue ao cadastrado, porque ele serve apenas para identificar a compatibilidade entre doador e paciente. Em caso de necessidade, ele pode ser obtido no INCA por meio de solicitação médica. O doador não sabe para quem doa nem o receptor sabe quem foi o doador. Aqui, importa não é o sujeito, mas a ação em prol da grande “família humana”.

De acordo com material de esclarecimento da Fundação Hemominas, podem necessitar de transplantes de medula óssea “os pacientes com produção anormal de células sanguíneas, geralmente causada por algum tipo de câncer no sangue, como leucemias e linfomas, além de portadores de aplasia medular etc”. Ainda de acordo com a Hemominas, “a medula óssea, encontrada no interior dos ossos e popularmente conhecida como ¿tutano¿, produz os componentes do sangue, incluindo as hemácias ou células vermelhas, responsáveis pelo transporte do oxigênio na circulação; os leucócitos ou células brancas, agentes mais importantes do sistema de defesa do nosso organismo, e as plaquetas, que atuam na coagulação do sangue”.

A retirada da medula

A remoção da medula óssea do doador pode ser feita de duas formas básicas, cabendo ao médico decidir qual a mais indicada. A primeira, mediante punções com agulhas especiais, sob anestesia, no osso da bacia, num procedimento que dura cerca de 90 minutos; a segunda, chamada aférese, é feita por meio de coleta por via periférica, que se assemelha a uma doação de sangue e que não necessita de internação nem de anestesia. Ainda de acordo com a hemominas, “os riscos são praticamente inexistentes. Apenas 10% da medula óssea é retirada e, dentro de poucas semanas, a quantidade de medula óssea será recomposta pelo organismo”.

Os dias de doação da campanha são 20 e 21 de junho, mas você, da Justiça do Trabalho ou não, pode cadastrar-se agora mesmo num dos endereços abaixo:

Belo Horizonte:

Região Central – Alameda Ezequiel Dias, 321 – (31) 3248-4515/ 3248-4516

Região do Barreiro – Avenida Dr. Cristiano Resende, 2.505 – (31) 3390-8014

Além Paraíba: Rua Felizardo Esquerdo, 21 – (32) 3462-4597

Betim: Avenida Salvador Gonçalves Diniz, 191 -(31) 3595-1010

Diamantina: Rua da Glória, 469 – (38) 3532-1354

Divinópolis: Rua José Medesff, 221 – (37) 3222-1344

Governador Valadares: Rua Rui Barbosa, 149 – (33) 3271-6600

Ituiutaba: Avenida 5ª, s.n° (c/ 38, nº 40) – (34) 3269-0005

Juiz de Fora:Rua Barão de Cataguazes, s.n° – (32) 3257-3114

Manhuaçu: Rua Frederico, 289 – (33) 3331-1021

Montes Claros: Rua Urbino Viana, 640 – (38) 3218-7814

Passos: Rua Dr. José Lemos Barros, 313 – (35) 3449-9900

Patos de Minas: Rua Major Gote, 1.255 – (34) 3822-9646

Poços de Caldas: Avenida José Remigio Prezia, 303- (35)3712-9012/3712-9015

Ponte Nova: Rua Carlos Gomes, 17 -(31) 3817-7321

Pouso Alegre: Rua Comendador José Garcia, 825 -(35) 3422-9277

São João del-Rei: Rua Prefeito Nascimento, 175 -(32) 3371-3389

Sete Lagoas: Avenida Dr. Renato Azeredo, 3.170 – (31) 3774-5074

Uberaba: Avenida Getúlio Guaritá, 250 – (34) 3312-5713

Uberlândia: Rua Levino de Souza, 1.845 -(34) 3222-8801

 

Fonte: TRT 3ª Região